Hades

Hades e o Mundo Inferior       

Os deuses estão em todo o lado!

Na intimidade familiar ou nas grandes festas, os Gregos veneram os seus deuses que intervêm a todo o momento na sua vida. Quer sejam cidades rivais ou aliadas, partilham as mesmas crenças e cumprem os mesmos rituais. A religião une-os profundamente.

O Mundo Inferior

Hades não era apenas o nome do deus do mundo inferior: era também o nome do próprio mundo dos mortos. Este mundo subterrâneo estava dividido em várias regiões: as planícies das Abróteas, para onde seguiam os que não eram nem bons nem maus, os Campos Elísios, que recebiam a alma dos heróis e dos virtuosos, e o Tártaro, onde os maus recebiam o seu castigo. Havia nele cinco rios principais : o Aqueronte (a mágoa), o Cócito (a lamentação), o Lete (o esquecimento) e o Flegetonte (o fogo). As pessoas que morriam eram enterradas com uma moeda entalada entre os dentes: um óbulo, destinado ao pagamento a Caronte a portagem pela viagem do Estinge. Se não levassem a moeda – por serem pobres ou por não ter amigos que executassem o ritual – não poderiam atravessar o rio. Ao chegar à outra margem as almas tinham de passar pelo Cérbero – o cão trifauce – antes de penetrar no reino de Hades para o julgamento. Muitas delas preferiram beber água do Lete a fim de apagar toda a memória das suas vidas humanas.

Pesquisa realizada por: BMJH